Ferramentas Drag-and-drop para WordPress: prós e contras
Os plugins Drag-and-drop (arrastar e largar na tradução literal para Português) dão muito que falar no seio da comunidade WordPress - especialmente porque não há um consenso quanto à sua verdadeira mais-valia. E ou se adoram, ou se odeiam!
Conhecidas como page builders ou theme builders, estas ferramentas têm como principais vantagens, o facto de serem fáceis de usar - é para isso que existem! -, especialmente por quem não tem grandes ou nenhuns conhecimentos de programação. São uma forma de facilitar a gestão e organização de sites, facultando diversas opções que permitem, como o nome indica, arrastar e largar elementos, compondo assim um tema (ou template) ao agrado de quem os utiliza.
Mas esta facilitação das tarefas rotineiras, tem um preço a curto e médio prazo. A começar pelo facto de atribuir a utilizadores inexperientes um poder com que alguns não saberão lidar, criando sites demasiado complexos e, logo, impossíveis de visitar.
Os plugins Drag-and-drop também geram um código demasiado complexo que, além de ser muito difícil de deslindar por um utilizador de WordPress mediano, também exige mais do servidor de Internet do site, afectando negativamente a velocidade do mesmo. E isto não é só mau para quem visita a página - é muito mau em termos de SEO (Search Engine Optimizaton), pondo em causa os acessos via pesquisas do Google.
Importa ainda vincar que são ferramentas limitadas que não suportam alguns elementos de página considerados comuns ou essenciais e acrescentar novas funcionalidades não é necessariamente fácil para quem percebe pouco ou nada de programação.
No fim de contas, os plugins Drag-and-drop permitem criar sites de forma fácil, ao estilo "faça você mesmo", mas sem a qualidade e a eficácia que os profissionais da programação e do design de empresas como a Grow Under podem incutir a cada projecto. É o mesmo que dizer que o que se poupa hoje, pode vir a sair mais caro amanhã...