Regra dos três backups: a sua importância e como aplicá-la
Ter uma cópia de segurança dos dados pessoais ou empresariais é um passo essencial para evitar perdas irreparáveis. Entenda a regra dos três backups e a sua importância.
A preservação e protecção dos dados pessoais e de empresas é, hoje em dia, um tema muito caro, não apenas a profissionais dos negócios, mas também aos comuns utilizadores de computadores. Com os ataques de malware a proliferarem e os vírus informáticos em contínua evolução, é essencial manter cópias de segurança desses dados.
Uma ideia que se assume ainda mais importante, no sector empresarial, à luz do Regulamento Geral de Protecção de Dados (RGPD) que vai entrar em vigor, em 2018, e que exige uma estrutura de segurança e de privacidade dos dados pessoais dos clientes muito mais fidedigna e fortalecida. Veja como preparar a aplicação do RGPD.
Mas a importância de fazer um backup de segurança abrange todos aqueles que guardam dados importantes nos seus computadores, desde empresas a donas de casa que tiram fotos aos seus filhos. Ninguém está imune a roubos ou ataques maliciosos, nem sequer a incêndios ou outros desastres naturais.
Todavia, há muito quem tenha ideias erradas sobre o que é fazer um backup. Guardar os dados num cartão SD, no mesmo computador, ou numa hard drive mesmo ao lado do computar, não é fazer cópias de segurança. Guardar dados de uma conta de email noutra conta de email ou ter ficheiros duplicados, também não é fazer backup.
Para garantir que os seus dados tão fundamentais não se perdem, seja por acidente ou por "violação" de terceiros, é preciso que tenha em mente a chamada regra dos 3 backups ou regra do backup 3-2-1. Atente nesses três passos fundamentais.
Fazer pelo menos duas cópias dos dados
Para um backup eficaz e à prova de falhas ou ameaças, deve começar por fazer, pelo menos, duas cópias dos seus dados, além dos ficheiros originais.
Armazenar cópias dos dados em formatos distintos
Essas duas cópias dos dados originais devem ser armazenadas em dois formatos distintos, como discos internos e dispositivos removíveis, discos externos, cartões SD, CD´s, DVD´s ou canetas USB. Pode, por exemplo, salvaguardá-las numa hard drive e num cartão de memória; ou na Dropbox e num DVD.
Esta situação visa evitar que os dados originais e o seu backup estejam armazenados no mesmo local - em caso de falha num dos lados, haverá sempre a alternativa, ou seja, um verdadeiro backup.
Manter um backup fora do escritório ou de casa
Outro dado importante, para um backup mais seguro, é a importância de separar fisicamente as cópias de segurança. Assim, deve manter pelo menos uma delas fora do escritório ou de casa, para evitar perder os dados em casos de incêndio ou de inundação, ou até de roubo.
Pode recorrer a uma cloud, como a Dropbox, à casa da mãe, o que seja, o que importa é que mantenha as cópias de segurança em locais distintos e, idealmente, em locais seguros.
Também se recomenda que faça uma rotação dessas cópias por locais diferentes e não se esqueça de as identificar devidamente - para não as perder de vista.
E não pense que isto tudo se trata de obsessão de geeks ou de neuróticos dos computadores. É uma actuação preventiva que garante a preservação de ficheiros de trabalho, de fotos e demais dados relevantes para a sua vida pessoal ou para o seu negócio.
O processo de fazer cópias físicas dos dados, por exemplo para uma hard drive ou um cartão de memória, pode ser automatizado. Preferencialmente, deve-se fazer esse backup, pelo menos, semanalmente.
E não se esqueça de preservar também dados dos telemóveis e do Gmail ou de outro serviço de email que use. Neste caso, mais vale mesmo prevenir do que remediar!